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1.1 ITÁLIA
As organizações italianas enfrentaram um período realmente difícil quando tiveram de gerir a
integração de práticas e ferramentas digitais na aprendizagem, bem como mudar a metodologia e
passar para uma educação digital mais formal. A mudança foi desafiadora devido à falta de
financiamento e equipamento adequado. Especialmente durante a COVID-19, escolas,
universidades e centros de educação de adultos tiveram de depender principalmente das
capacidades pessoais dos professores e alunos, resultando numa falta de igualdade de
oportunidades para todos os envolvidos.
Professores com falta de competências tiveram dificuldade em se ajustar e lidar com a nova situação
e, desde então, estão se a adaptar lentamente a ela. O mesmo pode ser dito para os alunos com
falta de competências em ferramentas digitais, sendo difícil acompanhá-los e ajudá-los durante o
ensino à distância. Outro especto-chave foi a falta de equipamento tanto para os alunos como para
os professores/educadores, que dificultou as suas capacidades e ferramentas de adaptação e
mudança rápida.
A falta de financiamento e a falta de uma resposta rápida e decisiva por parte do governo central
levaram os centros de formação profissional e educação a resolverem os problemas com o seu
próprio financiamento ou participação em oportunidades locais e europeias, com muitos centros e
escolas participando em atividades financiadas pela UE que impulsionaram as competências dos
professores e garantiram um pouco de financiamento para equipamento e necessidades. Desde a
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COVID-19, a maioria dos centros de formação profissional e educação de adultos mudou
ligeiramente e decidiu focar mais na educação digital e ferramentas digitais, especialmente para os
seus professores e educadores, provando assim que a educação digital agora tem uma posição forte
no ambiente de aprendizagem e nos centros, bem como nas escolas, que não querem ficar para trás
em caso de necessidade.
1.2 PORTUGAL
A integração altamente acelerada nos últimos anos da educação digital em Portugal tem sido uma
tendência geral no país, com metodologias de aprendizagem online e mista tornando-se uma
abordagem comum para a educação profissional e ao longo da vida. No entanto, tem-se revelado
particularmente desafiadora no que diz respeito à inclusão desta abordagem. As pandemias
recentes destacaram uma significativa falta de infraestrutura necessária para permitir o acesso geral
ao formato digital da educação. Isso evidenciou um problema significativo: a falta de acesso às
ferramentas necessárias para a transformação digital tanto para os alunos como para os
educadores. Portanto, o principal desafio da gestão da mudança vai além da atualização de
materiais e metodologias existentes para adequá-los ao mundo cada vez mais digital, ou da
capacitação dos educadores em metodologias digitais e garantia de competências digitais básicas.
Frequentemente, resume-se a uma simples falta de equipamento, exigindo a partilha de recursos
entre vários utilizadores. Além disso, áreas significativas em Portugal enfrentam limitações no
acesso e/ou qualidade da conectividade à internet.