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3) Relevância da aprendizagem ao utilizar ferramentas online especiais que podem avaliar
competências digitais em situações da vida real.
Envolver os alunos trata-se principalmente de encontrar um significado para o uso da tecnologia.
Se os alunos acharem que usar a tecnologia é útil para melhorar as suas vidas e as suas
comunidades, a estratégia digital pode ser considerada um sucesso.
4.1 ITÁLIA
Os dados nacionais e internacionais sobre o desenvolvimento da economia e sociedade digitais
indicam que a população italiana sofre de uma significativa falta de competências digitais. A falta
de competências digitais está entre os principais obstáculos ao desenvolvimento de Itália. Superar
este limite deve ser uma prioridade já que:
• Tem um impacto negativo tanto na prestação de serviços digitais pelos setores público e
privado, como no acesso e uso dos cidadãos,
• Condena uma parte significativa da população ao risco de exclusão social e do mercado de
trabalho,
• Dificulta o acesso à participação pública e consulta,
• Aumenta o risco de os cidadãos serem expostos a desinformação em larga escala.
A Estratégia Itália 2025 estabelece um horizonte claro para o "desenvolvimento inclusivo e
sustentável", pois define um curso de ação que se move em direção ao desafio de uma inovação 24
ética, inclusiva, transparente e sustentável para o bem-estar social. Esta visão implica:
• Um esforço para melhorar as competências digitais das pessoas,
• Um desenvolvimento tecnológico ético, responsável e não discriminatório que é garantido
pelo Estado,
• Oferecer aos cidadãos a possibilidade de formação ao longo da vida para aceder aos
empregos do futuro.
"Repubblica Digitale", a estratégia nacional para competências digitais, está no cerne deste desafio.
As competências digitais são o pivô para o crescimento social e económico, mas precisam da
realização de três mudanças sustentáveis e duradouras:
• A população está a adquirir cada vez mais consciência digital e, portanto, é capaz de tirar o
máximo partido da tecnologia digital desenvolvendo uma "consciência ética" no uso das
tecnologias,
• As administrações públicas e as empresas são compelidas a melhorar os serviços que
prestam. O usuário está no centro, como um ator responsável. Esta mudança de perspetiva
requer uma transformação radical dos processos de produção, que, por sua vez, exige tanto
competências digitais especializadas como competências digitais amplamente comuns,
começando, por exemplo, pela liderança eletrónica de gestores que possuem tanto
competências "empresariais" como de transformação digital,