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• O sistema educacional é construído para atender às necessidades de desenvolvimento de
competências (digitais) seguindo um caminho de formação contínua de acordo com as várias
fases da vida pessoal e profissional.
O crescimento, intimamente ligado ao desenvolvimento de competências digitais, só pode ocorrer
dentro de um círculo virtuoso onde todas as partes interessadas e, em particular, todas as
instituições públicas e o setor público, liderando como força motriz, elevam o nível de expectativas
em termos de necessidades de qualidade e compromisso com a mudança e o "salto" que a
transformação digital exige. toda a população, mas também como parte de políticas destinadas a
reduzir as desigualdades e garantir cidades sustentáveis e empregos decentes.
4.2 PORTUGAL
Dentro da educação de adultos em Portugal, muitas organizações estão empenhadas em apoiar o
desenvolvimento de competências dos adultos e em fornecer soluções para a literacia digital básica,
em linha com o programa Portugal Digital. Isso abrange o apoio à criação e gestão de uma conta de
e-mail, o desenvolvimento da capacidade de pesquisa online e de consultar e utilizar os serviços
públicos digitais, bem como o acesso a serviços, como o “home banking”(serviços bancários Online)
ou as redes sociais. Mas ao lado das necessidades diretas de fornecer aprimoramento digital para
competências básicas, bem como mais avançadas, os educadores portugueses reconhecem a forte
necessidade de inspirar o envolvimento e a curiosidade crítica dos alunos e ajudá-los a compreender
a necessidade de mudança e lidar com essa mudança. A aversão à mudança é uma das principais
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barreiras para o envolvimento nesta área, referindo-se tanto aos educadores quanto aos alunos.
Com as rápidas mudanças sociais e tecnológicas, envolver e apoiar os alunos coloca os educadores
na necessidade de analisar e ajustar constantemente o seu papel no processo de educação de
adultos. Isso requer, em primeiro lugar, mudar a mentalidade dos educadores para serem capazes
de ajudar os alunos a adaptar suas atitudes e comportamentos e despertar a aceitação da transição
tecnológica e da necessidade de adaptação. Para isso, os educadores precisam envolver os alunos
na discussão sobre o facto de que a mudança por si só nunca é neutra, e que a transição digital em
si mesma não é nem boa nem má.
Depende de como é gerida, dos valores envolvidos, dos objetivos e prioridades. Isso requer
trabalhar em conjunto na capacidade de lidar proactivamente com a mudança, mas também de se
posicionar de forma que a mudança seja positiva. Isso requer que os educadores tenham, em
primeiro lugar, uma boa compreensão da mudança existente que possam transferir para os alunos,
e depois que dominem as competências de que os alunos precisarão como meta-competências ou
educação de adultos orientada para a mudança. Mas o acesso a soluções nessas áreas é atualmente
limitado em Portugal, tanto para alunos adultos, como para educadores, especialmente aqueles
relacionados com a educação não formal.
Entretanto, os educadores devem iniciar o diálogo sobre mudanças com os alunos ou potenciais
alunos e ajudá-los a entender o processo e suas consequências, mas devem ajudar a estabelecer