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objetivos específicos que correspondam à necessidade pessoal de mudança para melhorar a vida
individual do aprendente e despertar a motivação para mudanças positivas. Isso também requer
uma abordagem pessoal ao processo de aprendizagem e empatia por parte dos educadores.
4.3 GRÉCIA
A Grécia é um país que está atrasado em termos de literacia digital. De acordo com o Índice de
Economia e Sociedade Digital (DESI) da Comissão Europeia de 2019, a Grécia classificou-se em 25º
lugar entre os 28 países da UE em termos de competências digitais.
Existem várias razões para a baixa taxa de literacia digital na Grécia, incluindo a falta de acesso a
uma internet de banda larga fiável, escassez de professores digitais qualificados e uma aversão
cultural à tecnologia. No entanto, também existem várias medidas que podem ser tomadas para
enfrentar estes desafios e garantir que todos os gregos tenham as competências necessárias para
participar na economia digital.
O Ministério da Educação (ME) e o Ministério da Governança Digital (MDG) lançaram vários
programas para equipar professores e alunos com as competências digitais e pedagógicas
necessárias para integrar eficazmente a tecnologia na sala de aula. O Programa Nacional de
Formação em Literacia Digital para Professores (E-PEDEIA) e o Programa Nacional de
Desenvolvimento Profissional de Professores são exemplos notáveis destas iniciativas.
A iniciativa E-PEDEIA engloba uma variedade de programas de formação, workshops e atividades
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colaborativas adaptadas às necessidades e interesses específicos de professores e alunos em
diferentes níveis educacionais e disciplinas. Estes programas fornecem formação prática,
oportunidades de desenvolvimento profissional e acesso a recursos online gratuitos. A plataforma
de aprendizagem digital MySchool (To scholeio mou) e a plataforma de e-learning para o ensino
secundário são exemplos deste esforço de modernização.
Além disso, o Departamento de Saúde desenvolveu muitos recursos de aprendizagem digital,
incluindo o portal de Recursos Educacionais Abertos (OER) e o Repositório Nacional de Conteúdos
Educacionais Digitais (RAED), que disponibilizam uma variedade de ferramentas de aprendizagem
digital, incluindo cursos online, apps móveis e experiências de realidade virtual, devem ser utilizados
para acomodar os diferentes estilos e preferências de aprendizagem dos alunos.
Ao implementar estas estratégias de forma eficaz, a Grécia pretende reduzir a lacuna na literacia
digital, capacitar os alunos e contribuir para a transformação digital do país, promovendo a
inovação, o crescimento económico e a inclusão social.
4.4 ESTÓNIA
O compromisso da Estónia em envolver e apoiar alunos adultos dentro da sua estratégia digital
epitomiza uma abordagem visionária à educação no século XXI.